Quando Monet e sua família se estabeleceram em Giverny (França) em 1883, a casa era cercada por um alto muro de pedra e eles aproveitaram o terreno inclinado da casa para plantar um pomar. No terreno de aproximadamente um hectare, Monet plantou um jardim cheio de perspectivas e cores.
Este primeiro jardim foi chamado de Clos Normand. A aléia central possui arcos de ferro que são escalados por roseiras. Monet gostava de um jardim natural, sem qualquer organização além de sua inspiração para o belo. Aos poucos foi desenvolvendo uma paixão pela botânica e investia todo o seu dinheiro adquirindo espécies raras de plantas. Dez anos depois comprou um terreno vizinho à sua casa, do outro lado da ferrovia.
Um riacho, afluente do rio Sena atravessa o terreno, então ele resolveu criar uma lagoa que mais tarde foi ampliada para o tamanho atual. Este segundo jardim ele chamou Jardim de água e para criá-lo inspirou-se nos jardins japoneses. Este jardim possui uma ponte coberta por glicínias e outras pontes menores com salgueiros, na água flutuam as famosas ninféias.
Monet conseguiu modelar a natureza antes de pintá-la. Foi, assim, uma dupla criação. Êle se inspirou na beleza de seus jardins durante 20 anos para pintar seus lindos quadros. O jardim está aberto para visitação durante 7 meses ao ano quando recebe em torno de 500.000 pessoas.
Após a morte de Monet em 1926, seu filho Michel herdou a casa e o jardim de Giverny. Após a segunda guerra mundial, a propriedade foi negligenciada. Em 1977, o jardim foi restaurado como era na época de Monet e foi aberto ao público a partir de 1980.
Fonte: wikipedia e google images
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