sexta-feira, 29 de abril de 2011

Conhecem a Madressilva?



A Madressilva é uma planta nativa da Europa, e bastante comum do centro ao sul de Portugal. É de cultivo fácil, pouco exigente no trato, e não necessita de regas extra, além da chuva que cai. Pelo facto de ser bastante ornamental e, ao mesmo tempo, de aspecto rústico, é uma escolha perfeita para jardins de inspiração mediterrânica, de baixa manutenção, transformando-se num belo arbusto que pode ser aparado para controlar o seu crescimento. 

E não podemos esquecer o aroma perfumado que exala das suas flores,  atraindo abelhas, traças e borboletas, sendo que estas últimas têm por hábito pôr os seus ovos nela. Curiosidade: pode ser extraída, das suas raízes, uma substância azulada usada em tinturaria.
Há, ia esquecendo do nome científico!    ......Lonicera periclymenum

segunda-feira, 25 de abril de 2011

2º Concurso Virtual de Orquídeas do Fórum "A Orquídea"


Sabiam que existe concurso virtual de orquídeas?
Pois existe!
Apreciem a beleza das vencedoras nas três categorias:


 ESPÉCIES

1º LUGAR: OSMAR M. TIBA
DENDROBIUM THYRSIFLORUM


2º LUGAR: NUUILTON GOUTIELLE
CATASSETUM MATTOSIANUM


3º LUGAR:  JOSÉ GIL
CATTLEYA LEOPOLDII


 HÍBRIDOS

1º LUGAR: JOSÉ GIL
MILTONIOPSIS


2º LUGAR:  OSMAR M. TIBA
CATTLEYA PEDRA DA GÁVEA


3º LUGAR: SHEILA FORATO
BL. ORIENTAL MAMBO
"MARAVILHA"


 RARAS

1º LUGAR: JOSÉ GIL
COCHLEANTHES AMAZÔNICA



2º LUGAR: HOGO FOMAROLLI
CATTLEYA ACLANDIAE VAR. VERDE



3º LUGAR: OSMAR M. TIBA 
PPSYCHOPSIS PAPILO



Não são lindas?
 
Fonte: http://www.aorquidea.com.br/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Infelizmente nem tudo são flores.......II

Um dos livros que marcaram o século XX 



                        Silent Spring = Primavera Silenciosa de Rachel Carson
                            Um dos livros que marcaram o século XX

Ao ser introduzido para uso no combate a pragas, o DDT — o mais poderoso pesticida que o mundo já conhecera — terminou por mostrar que a natureza é vulnerável à intervenção humana. A maior parte dos pesticidas é efetiva contra um ou outro tipo de insetos, mas o DDT era capaz de destruir de imediato centenas de espécies diferentes de insetos. O DDT, cujo inventor recebeu o Prêmio Nobel, tornou-se conhecido durante a II Guerra Mundial, quando foi usado pelas tropas americanas contra insetos causadores da malária. 

Ao mesmo tempo, na Europa, começou a ser usado sob a forma de pó, eficiente contra pulgas e outros pequenos insetos.
No livro Silent Spring (A Primavera Silenciosa), lançado em 1962, Rachel Carson mostrou como o DDT penetrava na cadeia alimentar e acumulava-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem (chegou a ser detectada a presença de DDT até no leite humano!), com o risco de causar câncer e dano genético. 


Rachel Carson

A grande polêmica movida pelo instigante e provocativo livro é que não só ele expunha os perigos do DDT, mas questionava de forma eloqüente a confiança cega da humanidade no progresso tecnológico. Dessa forma, o livro ajudou a abrir espaço para o movimento ambientalista que se seguiu. Juntamente com o biólogo René Dubos, Rachel Carson foi uma das pioneiras da conscientização de que os homens e os animais estão em interação constante com o meio em que vivem.


Quando o DDT se tornou disponível para uso também por civis, poucas pessoas desconfiavam do miraculoso produto, talvez apenas aquelas que eram ligadas a temas da natureza. Uma dessas pessoas foi o escritor E. W. Teale, que advertia: "Um spray que atua de forma tão indiscriminada como o DDT, pode perturbar a economia da natureza tanto quanto uma revolução perturba a economia social. Noventa por cento dos insetos são benéficos e, se são eliminados, as coisas em pouco tempo fogem do controle." 

Outra dessas pessoas foi Rachel Carson, que propôs um artigo para o Reader's Digest falando sobre a série de testes que estavam sendo feitos com o DDT próximo a onde ela vivia, em Maryland. A idéia foi rejeitada. 


Treze anos mais tarde, em 1958, a idéia de Rachel de escrever sobre os perigos do DDT, teve um novo alento, quando ela soube da grande mortandade de pássaros em Cape Cod, causada pelas pulverizações de DDT. Porém seu uso tinha aumentado tanto desde 1945, que Rachel não conseguiu convencer nenhuma revista a publicar sua opinião sobre os efeitos adversos do DDT.


 Ainda que Rachel já fosse uma pesquisadora e escritora reconhecida, sua visão do assunto soava como uma heresia.
Então, ela decidiu abordar o assunto em um livro.


A Primavera Silenciosa levou quatro anos para ser terminado. Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, e de seu acúmulo nos tecidos dos animais e do homem, Rachel mostrou que uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos durante semanas e meses e, não só atingia as pragas, mas um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva.

Rachel concluía que o DDT e outros pesticidas prejudicavam irremediavelmente os pássaros e outros animais, e deixavam contaminado todo o suprimento mundial de alimentos. O mais contundente capítulo do livro, intitulado "uma fábula para o amanhã", descrevia uma cidade americana anônima na qual toda vida — desde os peixes, os pássaros, até as crianças — tinham sido silenciadas pelos efeitos insidiosos do DDT.

O livro causou alarme entre os leitores americanos. Como era de se esperar, provocou a indignação da indústria de pesticidas. Reações extremadas chegaram a questionar a integridade, e até a sanidade, de Rachel Carson.

Porém, além de ela estar cuidadosamente munida de evidências a seu favor, cientistas eminentes vieram em sua defesa e quando o Presidente John Kennedy ordenou ao comitê científico de seu governo que investigasse as questões levantadas pelo livro, os relatórios apresentados foram favoráveis ao livro e à autora. Como resultado, o governo passou a supervisionar o uso do DDT e este terminou sendo banido.


A visão sobre o uso de pesticidas foi ampliada e a conscientização do público e dos usuários começou a acontecer. Logo, já não se perguntava mais "será que os pesticidas podem ser realmente perigosos?", mas sim "quais pesticidas são perigosos?"
Então, em vez dos defensores da natureza terem de provar que os produtos eram prejudiciais, foram os fabricantes que passaram a ter a obrigação de provar que seus produtos são seguros.


A maior contribuição de A Primavera Silenciosa foi a conscientização pública de que a natureza é vulnerável à intervenção humana. Poucas pessoas até então se preocupavam com problemas de conservação, a maior parte pouco se importava se algumas ou muitas espécies estavam sendo extintas. 

Mas o alerta de Rachel Carson era assustador demais para ser ignorado: a contaminação de alimentos, os riscos de câncer, de alteração genética, a morte de espécies inteiras... Pela primeira vez, a necessidade de regulamentar a produção industrial de modo a proteger o meio ambiente se tornou aceita. 

Fonte: www.geocities.com

Nota: Não podemos deixar de render nossas homenagens à Rachel Carson que foi a pioneira em alertar a sociedade sobre a questão do envenenamento da natureza. E seu livro foi o ponto de partida para todo um trabalho de conscientização rumo à ecologia e,  é certo que o DDT foi banido mas a indústria de pesticidas, agrotóxicos etc. continua a todo vapor, mesmo com toda a conscientização existente e os movimentos ecológicos, a sociedade continua exposta a este tipo de envenenamento. É, infelizmente nem tudo são flores..... ainda.

domingo, 17 de abril de 2011

Uma flor escandalosa: a bougainvillea!

http://www.birdsandblooms.com/blog/bright-colorful-bougainvillea/



http://okeechobee.ifas.ufl.edu/News%20columns/Bougainvillea.htm

A sua exuberância fica muito bem utilizada como cerca viva pois tanto embeleza como protege pois embora não pareça possui muitos espinhos. Talvez tenha sido esta exuberância que fez com que também a chamassem de primavera, ninguém melhor para representar a estação das flores!


 Se desejar uma beleza selvagem, deixe-a crescer ao seu bel prazer em um canto do terreno e verá como ela vai tomando formas graciosas e as vezes estranhas.




 Que tal colocá-la  decorando a entrada da casa, dando as boas vindas a todos os visitantes?



Até pode formar um belo bonsai ! A bougainvillea é uma planta muito forte e resistente e pra quem está começando nesta arte de criar bonsai ela é uma boa escolha.



 Agora, alguns dados mais formais a respeito desta beleza de flor pinçados da wikipedia:

Bougainvillea é um gênero botânico da família Nyctaginaceae, de espécies geralmente designadas como buganvílias. Nativas da América do Sul, essas angiospermas recebem vários nomes populares como "Primavera", "Três-marias", "Sempre-lustrosa", "Santa-rita", "Ceboleiro", "Roseiro", "Roseta", "Pataguinha", "Pau-de-roseira" e "Flor-de-papel".

 Espécies

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Um pouco de arte e beleza em nossa vida - bonsai



Em português a palavra bonsai significa plantado em uma bandeja.
Assim, a natureza poderá ser contemplada de perto, através da miniatura de uma árvore posta em uma bandeja.
O bonsai é duplamente admirado: pelo que é e pelo que representa.
O bonsai não é um fake, um truque de ilusão ótica. Um exemplar que dê flores e/ou frutas e que atravesse várias gerações não é uma jovem muda, é uma árvore madura.
Nesta arte o homem e a natureza interagem. O hhomem tenta criar a natureza como Deus a criou. A natureza mostra ao homem como ela é. O bonsai é a natureza em si e também sua representação. Tal obviedade é comumente despercebida.

O cultivo do bonsai é a combinação de arte e horticultura. As duas são necessárias para que belas árvores sejam obtidas a primeira é considerada mais importante e também mais difícil de ser aprendida, pois a parte artística depende do talento individual do cultivador. Embora as técnicas, como a amarração, por exemplo, possam ser ensinadas e aprendids, é o senso artístico que imaginará um belo desenho.


É claro que o tempo aprimora o senso estético do cultivador, mas haverá sempre diferenças na maneira de expressar cada talento. Cada bonsai é único, não existem, no mundo todo, dois exatamente iguais.
O bonsai é uma obra de arte em constante movimento de transformação, pois sempre está crescendo, não importa quão pequeno e devagar seja esse crescimento. Estará mudando a cor de suas folhas, que surgirão e cairão, assim como as flores e os frutos: a textura do tronco e galhos também estará continuamente se alterando com o passar do tempo.


Talvez por isso seja o onsai conhecido em arte, como obra aberta. Nele, um galho poderá sempre ser orientado em outra direção ou mesmo podado.
No bonsai, a obra de arte é um ser vivo. É uma obra de arte que respira, alimenta-se, cresce e pode dar origem a novas árvores.







Fonte: Trecho do livro: Cultivando Bonsai no Brail - Fábio Antakly Noronha
Imagens: Google Imagens.