domingo, 25 de dezembro de 2011

O ACER E SUAS LINDAS FORMAS E CORES



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Large Maple Tree in Autumn Bass Lake, North Carolina





Ácer-japonês




Eu amo esta árvore, o ácer e sua capacidade de se vestir das nuances do laranja ao vermelho no outono.  Na primavera estão verdinhas, o tempo vai passando e elas vão mudando seus tons até chegar a este tom avermelhado, lindo. Com elas não há como errar a estação, vermelho=outono.

O ácer ou bordo (sinônimo) é uma árvore (ou arbusto) do gênero Acer. Existem aproximadamente 125 espécies, a maioria das quais são nativas da Ásia, mas várias espécies também ocorrem na Europa, África setentrional e América do Norte.
As diferentes espécies de bordo ou são classificadas numa família própria, a Aceraceae, ou (juntamente com a Hippocastanaceae) incluídas na família Sapindaceae. Classificações modernas, incluindo a classificação do Grupo de Filogenia de Angiospermas, favorecem a inclusão em Sapindaceae.
A palavra ácer deriva de uma palavra latina que significa "agudo" (referindo-se às pontas características das folhas) e foi empregada pela primeira vez para o género pelo botânico francês Joseph Pitton de Tournefort em 1700 .
Da seiva da árvore é produzido o xarope de bordo ou xarope de ácer, consumido principalmente com torradas, panquecas e rabanadas. Além do xarope, também a madeira é amplamente utilizada. 
A madeira do bordo é uma das mais utilizadas no fabrico de instrumentos musicais, principalmente de baterias, braços de guitarras e baixos eléctricos. A sua abundância, timbre cristalino e definido e dureza tornam-na ideal para tal.
bandeira do Canadá apresenta uma folha vermelha de bordo estilizada, a qual é um proeminente símbolo nacional. A folha de bordo também é o símbolo do jogo online MapleStory da Wizet e Nexon.
Devido à sua floração ocorrer logo no início da primavera, alguns bordos se tornam uma importante fonte de pólen e néctar para as abelhas nesse período. Embora cada flor sua seja pequena, o efeito de uma árvore inteira florida pode ser espantoso em algumas espécies.














O PODER CURATIVO DOS EUCALIPTOS


Um Libertador da Melancolia e da Tristeza

Vera Lúcia Monari


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Nota do Editor:
É possível ser amigo de outros seres, além dos seres
humanos.   Os budistas sabem disso: para eles, o universo
é uma comunidade viva,  uma fraternidade  infinita de seres
biológicos e não biológicos.  Os pitagóricos ensinam sobre
uma “amizade universal” que nos une às estrelas e astros no
céu.  São Francisco de Assis chamava de irmãos o sol, a lua,
o vento, a terra, a água e o fogo.  Olavo Bilac defendia a tese
de que é possível ouvir as estrelas. E os animais? E as pedras?
E os vegetais? Podemos sentir amizade por esta ou aquela árvore.
Motivos não faltam.  Pode ser porque ela nos dá sombra, ou porque
comemos seus frutos. Pode ser  porque ela abriga pássaros que
cantam,  ou porque que ela embeleza a paisagem.  Mas também é
possível ter  uma  amizade direta e consciente com toda uma espécie
de árvores. Os eucaliptos, por exemplo. Eles acompanham muita gente
desde a infância.  O calmo diálogo do vento com suas folhas rodeia
e inspira milhares de brasileiros [e portugueses] de todas as regiões. Considerados
como vilões ecológicos por alguns ― pelo fato de não serem nativos,  e
por absorverem muita umidade do solo ― os eucaliptos têm, no entanto,
poderes curativos e influências sutis mais importantes do que se pensa.

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Eucalipto - Eucalyptus Globulus
  
O eucalipto é um libertador da preocupação, da melancolia e da tristeza.

Tradicional óleo australiano, de ação descongestionante e expectorante acentuada, é usado para tratar gripes, resfriados, bronquites, tosse e peito congestionado, assim como é muito usado para combater malária, cólera e tifo.

Por suas propriedades bactericida, virótica e anti-séptica, é um óleo muito utilizado em ambientes onde há pessoas doentes, por ajudar a manter o espaço físico protegido e arejado contra os germes; tem grande poder desinfetante, principalmente em períodos de doenças contagiosas, para prevenir que a contaminação se espalhe.

Os aborígenes nativos da Austrália, fazem uso deste precioso curador da natureza, o  Eucalipto, para tratar e curar todo e qualquer tipo de ferimento de pele como: feridas infeccionadas, queimaduras e picadas de insetos, assim como para  tratar das febres, inclusive a malária; é conhecido como a “árvore da febre” (indicado para febre com calafrios)  e  também a “árvore das cascas”.

As propriedades analgésica e anti-espasmódica deste óleo o habilitam como remédio para tratar e aliviar as dores musculares.

Cirurgiões que praticam a medicina tradicional do Ocidente descobriram, neste óleo, um excelente produto de ação anti-séptica, para ser usado em processo cirúrgico  das cavidades, na prevenção de infecção e contaminação hospitalar por bactérias.

Cirurgiões dentistas também fazem uso das propriedades do Eucalipto, quando estão a tratar de cáries nos dentes, para ajudar a eliminar as bactérias e fortalecer a saúde bucal.

Na Índia, o Eucalipto é muito usado para conter e combater doenças contagiosas, assim como tratar a febre.

Por sua propriedade descongestionante, é indicado para aliviar condições respiratórias deficientes, limpar o muco, aliviar o peso da cabeça, especialmente  em períodos de gripes e resfriados.

De efeito refrescante no sistema nervoso, é uma escolha muito apropriada  para tratar do cansaço mental,  falta de concentração, dores de cabeça causadas por tensão mental, neuralgia  e debilidade em geral.

Exerce propriedades diurética e anti-séptica no sistema geniturinário; age no processo de cura em casos de infecção urinaria e cistite; ajuda a aliviar o inchaço, em casos de retenção de líquidos.

Repelente da natureza, age contra o ataque de mosquitos, pernilongos, borrachudos e pulgas.

Como rubefaciente, atua muito bem para aliviar os sintomas de reumatismo, artrite e circulação fraca.

De acordo com a tradicional medicina chinesa, o Eucalipto é excepcional para limpar fleuma e calor dos pulmões. Isto o faz uma boa indicação para combate a ataques de gripes, resfriados, garganta inflamada, sinusite e bronquite crônica.

É classificado como tônico da energia Qi dos pulmões − energia vital − melhora as funções respiratórias e promove a boa absorção do oxigênio pelos glóbulos vermelhos.

O Eucalipto dissipa sentimentos negativos, associados com situações do passado que não deram certo, oferece “espaço interno” para respirarmos e nos libertarmos de velhos medos.  

Indicado para pessoas que se sentem cercadas ou oprimidas pelas circunstâncias da vida, em casa, no trabalho ou na sociedade em que vivem e anseiam por liberdade, novas experiências de vida, mas não ousam agir, por excesso de precaução, hábitos repetitivos, medo ou excessiva responsabilidade, evitando a criação de situações que proporcionem liberdade, para buscar novas experiências. Estimula o ânimo e a coragem para agir positivamente.   

(Vera Lúcia Monari é aromaterapeuta.)

Fonte :http://www.vislumbresdaoutramargem.com/2010/04/o-poder-curativo-dos-eucaliptos.html

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ACÁCIA SENEGAL, A ÁRVORE QUE PRODUZ GOMA ARÁBICA!

     
Imagem n. 1
 


Imagem n.2

 

Imagem n.3


Cada dia estou descobrindo quanta coisa ignoro. Quando comecei a postar cartas nos correios, lá sempre encontrava um vidrinho com pincel e um líquido viscoso chamado goma arábica com o qual lacrávamos os envelopes. Nunca me perguntei de onde vinha aquela cola, nem como era feita. Hoje, enfim, casualmente descobri que é oriunda da seiva de uma árvore.


A goma-arábica é uma secreção vegetal produzida pela espécie  Acacia senegal (família Fabaceae) em consequência de um traumatismo que resulte na perda dos tecidos superiores do caule que revestem e protegem a planta. Esta secreção é solúvel em água e utiliza-se desde os alvores da civilização.

No Egito faraônico utilizava-se para colar as tiras de linho com as quais se enrolavam as múmias... mais recentemente... como cola nos selos postais ...cartazes de parede ... como aglomerante em comprimidos... em gouaches (guaches) ... cola de papel de cigarro e envelopes ... espessante de xaropes ... sopas ... em litografias ... etc.

Quantas utilidades tem esta gominha e eu  nem suspeitava! Certo estava Sócrates quando dizia : Só sei que nada sei. Ele era tão sábio que foi capaz de fazer esta afirmação.


Fontes das imagens:
Fonte: https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fblog.valda.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2019%2F11%2F1572548035_1030ImagensBlogCapa-1170x508.png&imgrefurl=https%3A%2F%2Fblog.valda.com.br%2Fgoma-acacia-descobrindo-seus-beneficios-para-a-saude%2F&tbnid=FEEMle_H-PEO4M&vet=10CBgQxiAoBmoXChMIyOLLsdza7gIVAAAAAB0AAAAAEBE..i&docid=VAtTAOkRoqpNsM&w=1170&h=508&itg=1&q=fotos%20da%20%C3%A1rvore%20da%20goma%20ar%C3%A1bica&ved=0CBgQxiAoBmoXChMIyOLLsdza7gIVAAAAAB0AAAAAEBE (Imagem n.2) 

sábado, 17 de dezembro de 2011

As ervas medicinais dos Jardins de Agharta : Aloés

Fonte : Google Images
Fonte : Google Images

Fonte : Google Images

 Fonte da imagem: http://coopsaudegaroto.blogspot.com/2011/11anvisa-proibe-bebidas-e-alimentos-base.html  






Fonte: http://cantinhoda-zeze.blogspot.com/ 


A planta Aloe vera vem sendo utilizada desde a antiguidade como planta medicinal. Aqui no Brasil, seu uso sob a forma de produto industrializado só é permitido como aromatizante em cosméticos e produtos de limpeza. Há algum tempo atrás havia sido liberada a produção de sucos. Entretanto, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 14 l1/11/2011, proibiu o uso de Aloe vera na fabricação de alimentos e bebidas.  A proibição vale para importação, distribuição e comercialização desses produtos. O uso como aromatizante em cosméticos e produtos de limpeza, continua liberado.

Vejamos, agora informações sobre esta planta, disponíveis na Wikipédia.


A Aloe vera, conhecida popularmente no Brasil como babosa e em Portugal como aloés, é uma espécie de planta do gênero Aloe, nativa do norte de África. Encontram-se catalogadas mais de 200 espécies de Aloe. Deste universo, apenas 4 espécies são seguras para uso em seres humanos, dentre as quais destacam-se a Aloe arborensis e a Aloe basbadensis Miller, sendo esta última reconhecida como a espécie de maior concentração de nutrientes no gel da folha.

Pela Legislação Brasileira, somente cosméticos e medicamentos fitoterápicos podem ser fabricados industrialmente a partir da planta. Alimentos, como suco e isotônico vendidos em outros países, já estão autorizados a serem produzidos pois já foram feitas pesquisas relacionadas à segurança alimentar.

Aloe vera (do latim vera, "verdadeira" ou aloés tem um aspecto de um cacto de cor verde, mas este pertence à família dos lírios. Esta planta por dentro tem um líquido viscoso e macio.
A Aloe vera, floresce no começo da primavera, geralmente com flores de um amarelo vivo em uma longa haste que se projeta para fora do centro da roseta. Suas flores são ocasionalmente, de cor laranja ou vermelha.

Em uma planta já desenvolvida, a haste se eleva, geralmente, de 60 a 90  centímetros acima  da extremidade das folhas. Como suas folhas são suculentas, elas estão cheias de uma substância gelatinosa que pode ser extraída e então engarrafada ou incorporada em vários produtos
.
A Aloe Vera tem folhas espinhosas de cor verde, com o formato de lanças que crescem numa formação de roseta (tal qual pétalas de rosa). Suas folhas frequentemente crescem até 75 centímetros e podem chegar a pesar de 1,4 a 2,3 kg, cada uma.

A Aloe vera é uma planta originária de regiões desérticas. Por causado meio hostil em que se desenvlve, ela adquiriu inúmeras capacidades para sobreviver onde muito poucas espécies vegetais conseguiriam.

Além de crescer no deserto ela também só é encontrada em certas zonas tropicais do mundo e por esta razão não é muito conhecida em regiões de climas frios.

O Aloe vera é uma planta utilizada para diversos fins medicinais, há muitos anos. Geralmente é utilizada para problemas relacionados com a pele (acne, queimaduras, psoríase, hanseníase, etc.). Pesquisadores encontraram relatos do uso desta planta entre civilizações antigas como os egípcios, gregos, chineses, macedônios, japoneses e mesmo citações na Bíblia deixam claro que era comum o uso desta planta na antiguidade.

É um poderoso regenerador e antioxidante natural. A esta planta são reconhecidas propriedades antibacteriana, cicatrizante, capacidade de reidratar o tecido capilar ou dérmico danificado por uma queimadura, entre outras.

A babosa aplicada sobre uma queimadura ajuda rapidamente a retirar a dor, pelo seu efeito reidratante e calmante. Pelo mesmo efeito reidratante, lentamente irá reparando o tecido queimado, curando desta forma a queimadura.

A babosa tem poder de reter água para se manter o tempo todo bem hidratada, mesmo sob o calor produzido pelo sol escaldante do deserto.

Aloe vera é um excelente nutriente, com importantes proteínas, vitaminas e sais minerais. Com sua constituição química permite a penetração na pele e assim levar importantes nutrientes para as células vivas.

Contém várias enzimas cujas atividades não são totalmente compreendidas.
A Aloe vera também pode ser utilizada para regular o trânsito intestinal, sendo muito utilizada para casos de intestino preso e baixa absorção de nutrientes.

A planta Aloe vera vem sendo utilizada desde a antiguidade como planta medicinal. Aqui no Brasil seu uso sob a forma de produto industrializado, só é permitido sob a forma de aromatizante em cosméticos e produtos de limpeza. Há algum tempo atrás havia sido liberada a sua comercialização sob a forma de sucos. 

Entretanto a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), E, 14/11/2011, O uso de Aloe vera na fabricação de alimentos e bebidas, foi proibido. A proibição vale para importação, distribuição e comercialização desses produtos. O uso como aromatizante em cosméticos e produtos de limpeza continua liberado.


Fontes: Wikipédia.
http://coopsaudegaroto.blolgspot.com/201/11/11/anvisa-proibe-bebidas-e-alimentos-base.html

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Rosinha de sol (Aptenia cordifolia)


Aptenia Cordifolia
fonte: florpedia.com


Fonte : florpedia.com
Fonte : http://www.huatan.net 

Mais uma vez estamos aqui a apreciar as suculentas ! Esta é popularmente chamada rosinha porque é bem miúda.


 Ela pode ser chamada também de Aptênia ou Maringá. Em espanhol é

 chamada de Rocio, Escarcha e Aptênia e em inglês de Sunrose. O nome

 científico Aptênia vem do grego apten que significa sem asas. Cordifolia

 vem do latim cordis e folius,  que significa coração e folhagem, devido a

 suas folhas em forma de coração. É nativa do sul do continente africano, 

de zonas litorâneas.


Tem ciclo de vida perene, é uma  rasteira que pode chegar a 15 cm de altura e mais de 2m de diâmetro ao todo. Um mesmo ramo pode chegar a 60 cm de comprimento. As folhas podem atingir 3 cm de comprimento e as flores até 2 cm de diâmetro.
As folhas são ovais, lembrando a forma de um coração. A coloração varia conforme a época do ano, passando de um verde intenso brilhante até um verde claro e menos brilhante. Há uma variedade que tem folhas com bordas brancas. As flores são brancas, amarelas, rosas ou vermelhas. Tem pétalas muito finas e numerosas.
Seu crescimento é horizontal, formando um tapete perene. Pode ser cultivada com outras suculentas ou cactos, mas como é rasteira e espalha-se muito, não deve ser cultivada com outras plantas de porte reduzido. É excelente para formar um tapete ao redor de árvores como palmeiras ou de copa pouco densa que permita que a planta receba muito sol.

Pode ser utilizada como forração, em canteiros ou maciços, bordaduras e vasos, principalmente suspensos. Em vasos suspensos fica pendente dando um belo efeito. Também fica muito bem em jardins de pedras e conforme se expande fecha bem o solo, impedindo o crescimento de ervas daninhas.
Na ponta de cada ramo forma-se uma espécie de dupla de chifres da mesma cor das folhas. Do meio destas duas antenas, ou chifres, abre-se um espaço, pelo qual sai a flor. Conforme o dia termina e a flor fecha-se, voltam em parte a abrigar-se neste espaço entre os dois chifres. As flores só abrem durante o dia e podem durar vários dias. 

Assim que o sol começa a sair de seu alcance começam a fechar-se. A floração dura toda a Primavera e Verão, podendo aparecer algumas poucas ainda no Outono e Inverno, dependendo da incidência de sol. A polinização é feita por abelhas e besouros.
O fruto forma-se entre as duas antenas ou chifres das quais saiu a flor, sendo muito pequeno. Este fruto é dividido em 4 gomos, que quando maduro e as sementes estão prontas seca.
Tolera temperaturas extremas, mas abaixo dos -5ºC a planta pode morrer se não for devidamente protegida. Como o próprio nome já diz, gosta de muito sol, mas pode ser cultivada à meia sombra também. Dá-se bem em qualquer tipo de solo. 

Como toda planta suculenta tem reservas próprias de água, mas precisa de uma rega regular para que mantenha-se com uma bela tonalidade verde nas folhas e com muitas flores, principalmente quando o tempo está quente e seco. Se a terra está sempre úmida não ficam com um verde tão intenso, ganhando uma tonalidade mais clara. Nunca pode ser encharcada durante a rega.
No inverno, principalmente em climas mais frios, fica muito feia, com muitos ramos secos e caem grande número de folhas. Convém, então, podá-la para que quando chegue a Primavera tenha um melhor crescimento e dê mais flores. Esta experiência foi pessoal. No primeiro ano não podei a minha Rosinha-de-Sol, no ano seguinte teve um crescimento modesto e deu muitas flores. 

Já no outro ano, como ficou muito feia no Inverno, podei os ramos mais longos, deixando-a com metade de seu comprimento. O crescimento na Primavera seguinte foi incrível, cobrindo completamente o vaso e expandindo-se para além dele, além de ter dado mais flores ainda.
A melhor época para a reprodução é em princípios da Primavera, mas se for cultivada em local de clima quente, qualquer época do ano pode ser feita sua reprodução. A multiplicação pode ser feita por estaquia, por sementes, divisão de ramas e mergulhia.
Ao preparar um vaso para recebê-las, convém misturar duas partes de areia, uma de composto orgânico e uma de terra comum. Coloque pequenas mudas feitas de pedacinhos dos ramos (estaquias) com pelo menos 4 folhinhas, em um espaçamento que deve ter 15 cm entre mudinhas. Mas dependendo das condições onde será cultivada este espaçamento pode ser ampliado, pois na Primavera cresce vigorosamente.

Durante os primeiros dias após o plantio deve-se regar frequentemente, mantendo a terra úmida, até que a planta enraíze. Não é difícil perceber quando a planta já se adaptou ao novo vaso. Nos primeiros dias após o plantio, as folhas ficam murchas, caso o raminho utilizado tenha alguma flor ela abrirá e fechará normalmente. Já as folhas só ganham melhor aspecto, voltando a ser grossinhas, quando a planta já se enraizou. Assim que isto acontecer, as regas podem ser mais espaçadas.
É uma planta invasora sendo que, se abandonada, pode continuar seu crescimento invadindo a flora nativa local. É comestível com sabor próximo ao espinafre.

Fontes : florpedia, jardineironet

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

JÁ OUVIU FALAR EM PANTANAL MARIMBUS ?

 

 
Fonte : http://mochilagemfotografica.blogspot.com/2011/09/pantanal-de-marimbus.html


Quem já ouviu falar que existe outro pantanal além do Pantanal Matogrocense ? Pois é, existe sim. Eu não sabia de sua existência até duas semanas atrás. Então, resolvi compartilhar com os leitores esta descoberta.

É um mini-pantanal  que fica em Andaraí e é chamado de  Marimbus. É formado por diversas lagoas que desaguam no rio Paraguaçu. Perto do pantanal fica Remanso uma comunidade de remanescentes de quilombolas. 

A vetação aquática conta com baronesas e vitórias régias. A fauna  é composta de jaçanãs cobras, patos, garças, galinhas d'água e peixes como tucunaré, tambaqui e piau, bem como abelhas. Toda a região deste pantanal está protegida pelos órgãos ambientais que controlam para que nada seja retirado de lá ou destruído. Isto nos deixa aliviados e felizes.


Encontrei um artigo informativo sobre o bioma pantanal no site http://www.suapesquisa.com/geografia/biomas_brasileiros.htm,  Este site só permite acesso par pesquisas escolares. 




sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Esta planta é um dos meus amores : Breynia disticha (Mil cores)

Crédito : Forest and Kim Starr  (Image Licensed under un creative
commons  Atribution 3.0 License, permitingsharing and
adaptation with atribution

Crédito : Forest and Kim Starr  (Image Licensed under un creative
commons  Atribution 3.0 License, permitingsharing and
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Breynia disticha
Crédito : Forest and Kim Starr  (Image Licensed under un creative
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Breynia disticha

Crédito : Forest and Kim Starr  (Image Licensed under un creative
commons  Atribution 3.0 License, permitingsharing and
adaptation with atribution)
Eu tenho uma breynia em um vaso que está comigo há sete anos. Eu a acho mimosa. Agora estou começando a adquirir mais plantas, mas o local onde seria o jardim está todo coberto por ladrilhos e como aqui no nordeste o clima é muito quente estou usando mais as plantas de meia sombra e de interior. O valor decorativo da Breynia está mais relacionado às suas folhas do que as flores que são muito pequenas e sem atrativos.


É um arbusto podendo chegar a dois metros quando plantada no chão. Em vasos ela fica muito bem e gosta muito das podas anuais quando se reveste de muitas folhas. No jardim, ela é
Apropriada para o cultivo como planta isolada, em grupos ou em 

conjunto com outras plantas tropicais, podendo formar composições harmoniosas de cor e textura. 

No entanto, seu sucesso maior é como cerca-viva, que pode ter um aspecto livre, com ramagem mais aberta,ou mais formal com podas. Há cultivares de mil cores de diversas tonalidades, além de formas anãs, próprias para vasos, bordaduras e jardineiras.

Aprecia ambientes com elevada umidade, solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.Ela poderá vegetar sob sol pleno ou meia sombra. Não tolera o frio ou geadas. Multiplica-se por estaquia.


Classificação científica
  • Nome Científico: Breynia disticha

  • Sinonímia: Phyllanthus nivosus, Breynia nivosa

  • Nome Popular: Mil-cores, Arbusto-de-neve, Folha-de-seda, Pão-

  • nosso-de-cada-dia, Breinia

  • Família: Phyllanthaceae

  • Divisão: Angiospermae

  • Origem: Ilhas do Pacífico

  • Ciclo de Vida: Perene

domingo, 27 de novembro de 2011

Novo tipo de jardim : Jardim Terapêutico

   



jardim de quioto



 


Que contemplar a beleza é terapêutico eu já sabia, não é a toa que passo boa parte do dia exercitando esta terapia, nisso me ajuda muito o material que elaboro para os "Jardins de Agharta". Agora, os profissionais de saúde descobriram este fato e estão criando os chamados "Jardins Terapêuticos" que devem ser localizados em hospitais, casas de repouso e demais locais dedicados ao tratamento de pessoas.

 Se é importante para ajudar na recuperação da saúde, com maior probabilidade ainda, serão importantes na prevenção ou seja para ajudar as pessoas a permanecerem saudáveis. Nisto também é importante ouvir boa música. Aliás tudo que estimula positivamente nossos sentidos colabora na preservação de nossa saúde.

Aqueles que estão trabalhando na criação de jardins terapêuticos (já é uma prática utilizada na Europa e Estados Unidos e agora também chegando ao Brasil) destacam a importância de compor estes espaços com ervas aromáticas medicinais, flores perfumadas (que atraem pássaros e borboletas), locais de descanso com cadeiras, e pequenos lagos e cascatas pois o som da água também é bastante relaxante e apropriado para meditação (a meditação, atualmente, é considerada por profissionais de saúde, elemento também importante na preservação e/ou recuperação da saúde). 

O perfume das plantas e o canto dos pássaros, combinado ao barulho da água corrente, despertam a visão, a audição e o olfato, provocando o que os especialistas chamam de distração positiva.

Naomi Sachs, da empresa americana Landscapes Therapeutic (empresa especializada no desenvolvimento deste tipo de jardins), disse em entrevista à revista ISTO É Independente, que: "Quando olhamos para uma cena agradável, nossos sentidos são envolvidos positivamente".

Enfim, Jardins Terapêuticos são áreas projetadas para proporcionar bem estar e contribuir para recuperar a saúde de determinado público (crianças ou adultos doentes por exemplo).

Convido os meus leitores que certamente gostam do espetáculo visual dos jardins de Agharta a fazerem periodicamente visitas a jardins que contenham estes componentes terapêuticos (infelizmente, virtualmente, não podemos brindá-los ainda com estímulos olfativos) que certamente se beneficiarão muito com este hábito positivo. Se tiverem a possibilidade de construírem um espaço com estas características em suas casas ainda será melhor pois além da terapia passiva da contemplação estarão também usufruindo da terapia ativa da jardinagem.






sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Scadoxus multiflorus ou estrela de natal

 
Foto de Roland zh

 
  • Nome Científico: Scadoxus multiflorus
  • Sinonímia: Haemanthus multiflorus, Haemanthus tenuiflorus, Haemanthus katharinae
  • Nome Popular: Lírio-sangu-salmão, estrela-de-natal, coroa-imperial, diadema-real
  • Família: Amaryllidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África
  • Ciclo de Vida: Anual

Como diz o nome, a estrela-de-natal é uma planta especial. Bulbosa, acorda no início do verão com uma inflorescência esférica composta por muitas flores pequenas e vermelhas. Presenteia-nos anunciando o Natal que se aproxima. Suas folhas são largas e levemente onduladas nas bordas. É uma planta bastante original, e fica muito bem em vasos ou em maciços e bordaduras.
  Deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica a meia-sombra, com umidade. Podemos tirar os bulbos após o final do ciclo para plantá-los no final do inverno ou deixá-los sob a terra. Multiplica-se através da divisão dos bulbos. Atenção, esta planta é considerada planta tóxica.
Este membro da família Amaryllidaceae recebeu este nome de Constantine Samuel Rafinesque em 1836. É encontrado na África do Sul, Suazilândia, Moçambique, Zimbabwe, Namíbia e Botswana, que crescem em  solos bem drenados, com um pouco de água e sol. A inflorescência vai crescer até cinco centímetros de diâmetro, as folhas até 70 centímetros de comprimento. As flores são rosa.