sexta-feira, 30 de março de 2012

Orquídeas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

  
Estufa

Epidendrum rondoniense

X Epidendrum


Cattleya amethystoglossa

                                                      Arpophylum spicatum

 Durante a administração do Dr. Barbosa Rodriques, que teve início em 1890, foi construída a primeira estufa do JBRJ. Já em formato octogonal mas em madeira, abrigava nesta época as 'Plantas de Salão', estando a recém formada coleção de orquídeas em estufa anexa. Na década de 30, a grande estufa foi refeita em estrutura de ferro e vidro, cópia das estufas inglesas.

 O Orquidário passou então a compreender a estufa e a área anexa. Na década de 50 foi construído o Ripado, que hoje acolhe os 3000 exemplares de cerca de 600 espécies diferentes que compõem a coleção. A maioria das plantas da coleção de Orchidaceae é composta de espécies brasileiras mas temos também espécies exóticas e híbridos.

Fonte: http://www.jbrj.gov.br/arboreto/estufas/orquid.htm

A BOUTIQUE DE ORQUÍDEAS DE MARCEL LECOUFLE







Fotos da boutique de orquídeas: http://www.infojardin.com/foro/showthread.php?t=244577

Marcel Lecoufle, produtor de orquídeas desde 1948, herdou a paixão pelas orquídeas de seu avô e muito contribuiu para a reputação  da empresa familiar de produção de orquídeas. Hoje, mundialmente famosa pela qualidade e variedade das orquídeas que produzem.
Marcel, é um botânico mundialmente reconhecido, é membro correspondente do Museu de História Natural de Paris e um verdadeiro especialista em orquídeas. Muito contribuiu para seu vasto conhecimento, suas viagens a regiões tropicais do planeta, para estudar as espécies em seu habitat.


Ao longo dos anos construiu uma coleção única no mundo. Em sua vasta coleção, uma das espécies mais deslumbrantes são as orquídeas Malagasi que são hoje, uma especialidade da empresa. A coleção de orquídeas de Marcel é hoje reconhecida como "Coleção Nacional" pelo Conservatório das Coleções Vegetais Especializadas. Possui livros publicados sobre orquídeas. A família de Marcel está já na quinta geração de orquidófilos. O orquidário, bem como seu boutique localiza-se no coração da cidade de Boissy Saint Léger, nos arredores de Paris.


Por desejar compartilhar sua paixão e conhecimento pelas orquídeas eles foram os primeiros detre os cultivadores de orquídeas da França a abrir suas estufas ao público em 1987, como um lugar de exposição.  Um dos principais objetivos da empresa continua sendo preservar espécies raras ou ameaçadas de extinção. Cada ano são produzidos milhares de espécies e híbridos e as estufas acolhem cerca de cem mil plantas com mais de 2.000 espécies diferentes.


Fonte: 
http://fr.wikipedia.org/wiki/Vacherot_et_Lecoufle

PARQUE DE MONSERRATE - SINTRA - PORTUGAL


http://anarcoconservador.no.sapo.pt/46%201Monserrate.jpg

000_Monserrate_Home
http://www.parquesdesintra.pt/parques-jardins-e-monumentos/parque-e-palacio-de-monserrate/

001_Monserrate_Home
http://www.parquesdesintra.pt/parques-jardins-e-monumentos/parque-e-palacio-de-monserrate/

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Ruína da capela - http://gloriaishizaka.blogspot.com.br/2012/02/portugal-parque-palacio-de-monserrate.html

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Detalhe do teto do palácio de Monserrate

Arco indiano

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Jardim mexicano


                                                               http://www.casaremsintra.com



                             Porta do palácio da qual pode ser visto o jardim
                                                      http://portaspara.blogspot.com.br

http://www.casaremsintra.com
http://www.casaremsintra.com
http://poraipontocom.blogspot.com.br



Rosa Grox Choux d'Holland dos jardins de Monserratehttp:/
/maosverdes.blogspot.com.br/2012/02/as-rosas-redescobertas-de.html 


Tenho uma paixão tão grande por SINTRA, mesmo sem a conhecer ainda que tudo que se encontra por lá merece a minha admiração e meu apreço. 

Ao colher da web as fotos para o post, parecia que eu estava olhando para um jardim de contos de fada, tal a beleza da paisagem, parecendo totalmente natural, intocada pela mão humana. Situado em local privilegiado, onde se encontram cachoeiras e regatos, tudo contribui para embelezar e dar um halo de mistério, para isto contribuindo também, a presença de ruínas de antigas construções.

Então, hoje temos o privilégio de conhecer, embora virtualmente, o Parque de Monserrate. É apenas uma pequena mostra do que se pode vislumbrar numa visita de corpo presente.

Pequeno histórico e descrição

O Parque de Monserrate, outrora quinta de pomares e culturas, existe como tal desde o séc. XVIII, quando Gerard DeVisme alugou a quinta à família Melo e Castro, sua proprietária. Desde então, todos os que se seguiram - William Beckford, a família Cook, o Estado Português e, finalmente, desde Setembro de 2000, a Parques de Sintra-Monte da Lua, S. A. - esforçaram-se por criar um maravilhoso jardim botânico, ímpar nas suas características.

Crucial no seu desenvolvimento esteve o que se viria a tornar o 1º Visconde de Monserrate, Francis Cook. Juntamente com o pintor paisagista William Stockdale, o botânico William Nevill e o mestre jardineiro James Burt, criaram-se cenários contrastantes que se sucedem ao longo de caminhos sinuosos por entre ruínas, recantos, cascatas e lagos, sugerindo, através de uma aparente desordem, o domínio da Natureza sobre o Homem. 

Assim, e contando sempre com a presença de espécies espontâneas de Portugal (medronheiros, azevinhos, sobreiros, entre outros ), organiza o jardim com colecções de plantas de espécies oriundas dos cinco continentes,  propondo-nos um passeio pelo mundo: fetos e metrosíderos evocam a Austrália; agaves, palmeiras e yucas recriam um cenário do México; rododendros, azáleas, bambus para o jardim do Japão. No total contabilizaram-se mais de duas mil e quinhentas espécies!

Estão de parabéns, SINTRA e PORTUGAL por possuírem em suas plagas tão lindo Jardim Botânico!







Informações colhidas sobre o parque em : http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=2227

sábado, 24 de março de 2012

Os jardins do Schonbrunn Palace - Viena



http://morandonaalemanha.files.wordpress.com/2012/04/dsc00851.jpg

Château de Schönbrunn : Ingresso
Entrada
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Construído em estilo barroco, ficou famoso por ter sido a residência de verão da princesa Sissi (1848-1916), imortalizada nos filmes homônimos (Sissi a Imperatriz). Apenas 45 dos quartos podem ser visitados. Apesar de que a beleza que existe dentro do palácio seja muito impressionante ... vale a pena gastar também algum tempo em seus jardins. 


A partir do século 18 a 1918, Schönbrunn foi a residência dos imperadores Habsburgos. Ele foi projetado pelos arquitetos Johann Bernhard Fischer von Erlach e Nicolaus Pacassi e está cheio de exemplos notáveis ​​de arte decorativa. Juntamente com os seus jardins, o local do primeiro jardim zoológico do mundo em 1752, é um notável conjunto Barroco. 


O conjunto formado pelo Palácio e Jardins de Schönbrunn é destacado como um dos mais impressionantes e bem conservados exemplos do estilo barroco de seu tipo na Europa. Além disso, é um símbolo material do poder e da influência da Casa de Habsburgo durante um longo período da história europeia, a partir do final do século 17 ao início do século 20.
É impossível separar os jardins do palácio, de que fazem uma extensão orgânica: este é um excelente exemplo do conceito de Gesamtkunstwerk, uma fusão magistral de muitas formas de arte.
A residência de verão  da família Habsburgo foi reconstruída após a destruição total durante o último ataque turco em 1683. Como tal, representa a ascensão e o esplendor do Império Habsburgo. No auge do poder dos Habsburgos no início do século 18,  a Casa Imperial de Viena, reflete a sua importância ao recuperar  exemplos espetaculares do recém-desenvolvimento da arte barroca. Schönbrunn era um dos projetos de construção mais importantes da capital..
Os amplos jardins barrocos, com seus edifícios (Gloriette, ruínas romanas, etc) e estátuas testemunha as dimensões imperiais do palácio e suas funções. A intenção original, quando foram estabelecidas no século 18, era combinar a glorificação da Casa de Habsburgo com uma homenagem à natureza. O Laranjal, no lado leste do edifício principal do palácio é, em 186 m, o mais longo do mundo. A Palm House Grande é uma estrutura de ferro-moldado impressionante, 114 m de comprimento e divididas em três secções, erguido em 1880 usando tecnologia desenvolvida na Inglaterra.
 O Palácio e Jardins de Schönbrunn são um exemplo especialmente bem preservado do conjunto residencial  barroco, que constituem um excelente exemplo de Gesamtkunstwerk, uma fusão magistral de muitas formas de arte.
 O Palácio e Jardins de Schönbrunn são excepcionais em virtude das evidências de que eles preservaram de modificações ao longo de vários séculos tudo o que ilustra vividamente os gostos, interesses e aspirações dos sucessivos monarcas Habsburgo.
Com exceção de algumas pequenas alterações que datam do século 19, a propriedade inclui todos os elementos do Palácio e Jardins de Schönbrunn. A propriedade é de um tamanho tal que oferece uma representação completa dos recursos do Imperial Palace. Nenhum dos atributos dentro da propriedade estão sob ameaça. No entanto, a integridade visual do imóvel é vulnerável aos arranha-céus do desenvolvimento em Viena.
O edifício original foi ampliado e modificado consideravelmente desde que foi construído, para atender aos gostos e exigências dos sucessivos governantes imperiais. Entretanto não houve alterações significativas  nas próprias estruturas por ocasião do trabalho sobre as fachadas encomendados por Franz I, no início do século 19. O mobiliário e decoração dos apartamentos imperiais, o teatro, a capela, e outros componentes importantes são totalmente autênticos.
 A estrutura do plano do parque barroco também está praticamente intocada, e as técnicas tradicionais do século 18 ainda são usados ​​para aparar suas árvores e arbustos.Schönbrunn tornou-se, por assim dizer, congelado no tempo em 1918, quando tornou-se propriedade da República da Áustria. 

Desde essa altura, a forma que possuía em 1918 foi fielmente retida, tanto no tecido original e decoração quanto na restauração feita após os danos durante a guerra. O complexo do palácio e parque pode ser considerado um exemplo notável de Gesamtkunstwerk por causa da maneira em que preservou a originalidade de sua arquitetura intacta, o design e mobiliário do Palácio, e da relação espacial e visual dos edifícios para o parque.

Ficheiro:Vena 11.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vena_11.jpg
Autor da foto: Evgenia Kononova
Ficheiro:Schonebrunn palace flowers.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Schonebrunn_palace_flowers.jpg
Autor da foto: Xell
Château de Schönbrunn : Lovely covered archway
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Ficheiro:Vena 04.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vena_04.jpg
Autor da foto: Anatoly Terentiev

Schonbrunn Garden/Palace, Vienna, Austria
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schonbrunn palace interior/images | vienna #wien #austria #schonbrunn palace #palace #ruins #sculpture # ...
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The Palm House in the palace park at Schonbrunn
Foto do interior da estufa - Palace Palm House
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Château de Schönbrunn : Schonbrunn arbor
http://www.pinterest.com/pin/571464640188184451/

Château de Schönbrunn : Gloriette
Gloriette
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http://whc.unesco.org/en/list/786


Pavilhão imperoaç
http://www.girafamania.com.br/europeu/austria_zoobloco.html


Schonbrunn, em Viena 

Schonbrunn, em Viena 









Nestes jardins passearam s Imperatriz Sissi e também nossa imperatriz Dona Leopoldina.



Fonte: http://whc.unesco.org/en/list/786

Jardins da Casa Serralves - Porto - Portugal


Ficheiro:Jardins da Casa Serralves.jpg
http://gl.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jardins_da_Casa_Serralves.jpg
 Autor da foto: Antonio M. M. Ferreira

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Considerado em Portugal um dos primeiros exemplos da arte do jardim da 

primeira metade século XX, o jardim de Serralves projectado por Jacques Gréber

 terá sido o único construído nesse período por um  cidadão que não teve respaldo 

governamental, em Portugal, a partir de um projecto de arquitectura de paisagem.

Em 1925, após visitar a Exposition Internationale de Arts Décoratifs et Industriels 

Modernes, em Paris, Carlos Alberto Cabral decide intervir na quinta,  convidando o

 arquitecto Jacques Gréber a desenhar um novo jardim. O projecto, cujos desenhos

 conhecidos datam de Agosto de 1932, é caracterizado por um classicismo 

modernizado, suavemente Déco.

 
Os desenhos de Gréber em posse da Fundação de Serralves não incluem a

 totalidade da propriedade que hoje conhecemos, e que estava ainda em expansão.

 Com efeito, terminam a Sul no actual Passeio da Levada e a Poente no Roseiral, 

pelo que a autoria, ou autorias, dos traçados para além destes limites não pode ser 

afirmada com precisão. No entanto, e em particular no desenho de um tanque e 

espaços envolventes na extremidade Sul, pode ser reconhecido um traço idêntico ao

 do restante projecto de Gréber.




O Jardim do Relógio de Sol e o Roseiral (originalmente projectado como Jardin

 Potager)  se abrem sobre o 'Court de Ténis" com um pavilhão de apoio. Este último,

 uma estrutura que faz a sua aparição nos jardins desta época, em resultado do 

entendimento do desporto como factor de bem-estar bem como de oportunidade 
social. 



A alteração da função original – de espaço de habitar, privado e exclusivo, a espaço 

de produção e difusão de cultura, público e inclusivo –, associada ao estado de

 conservação que caracterizava os sistemas e os lugares que constroem a paisagem

 de Serralves, prescreveu a necessidade de implementar um Projecto de

 Recuperação. 

A área de intervenção definida pelo Projecto de Recuperação inclui o espaço do

 jardim projectado em 1932 por Jacques Gréber e outras áreas da propriedade da

 Fundação de Serralves, como sejam os limites Sul e Sudeste com características 

agrícolas, e a mata localizada a Oeste. Apenas o espaço envolvente do edifício do 

Museu de Arte Contemporânea, bem como a Colecção de Plantas Aromáticas, estão

 excluídos do Projecto de Recuperação. A empreitada de realização do projecto foi

 subdividida em 14 áreas de execução temporal e espacialmente faseada, tendo 

permitido manter o Parque de Serralves aberto ao público durante a obra, 

investindo o próprio processo de obra, acompanhado de um plano de comunicação

 in situ e in visu, de uma função pedagógica. 


A autoria do Projecto é partilhada entre Claudia Taborda, à altura Directora do

 Parque, e que nessa qualidade definiu o seu conteúdo programático e orientou a 

sua produção, e João Mateus, arquitecto paisagista escolhido por concurso para a

 sua realização. 


 Em Serralves nem sequer falta uma Casa de Chá, onde é possível estudar ou ter 

longas conversas, e um belo lago romântico central povoado por uma imensidão de 

peixes e patos. Mas, o mais surpreendente de tudo será talvez a forma como este 

espaço está rodeado por um pomar de citrinos, pela Quinta do Mata-Sete, por uma

 mata semi-selvagem e até por um jardim especial para as ervas e plantas 

aromáticas/medicinais. Passear em Serralves é descobrir uma recriação do Mundo

. As aves e os animais conjugam-se com os jardins e a mata mais selvagem, criando

 em conjunto uma "ilha" mesmo no centro do Porto.

Ficheiro:Fundación Serralves o palacete de Miami.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fundaci%C3%B3n_Serralves_o_palacete_de_Miami.jpg



http://poeta-da-luz.blogspot.com.br/2009_11_01_archive.html


Outro componente arquitetônico do jardim
Photobucket



http://htunes.blogspot.com.br/2010/05/flores-colhidas-nos-jardins-de.html


http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/parque-de-serralves/306169/


http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/parque-de-serralves/306169/

http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/parque-de-serralves/306169/


http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/parque-de-serralves/306169/



http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/parque-de-serralves/306169/


http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/parque-de-serralves/306169/


http://www.serralves.pt/pt/parque/vegetacao-do-parque/

Com esta foto maravilhosa termino o passeio virtual pelo Jardim da Casa de Serralves. 


Fontes:
 http://www.serralves.pt/gca/index.php?id=1307
http://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_de_Serralves
http://www.lifecooler.com/Portugal/natureza/ParquedeSerralves