domingo, 27 de novembro de 2011

Novo tipo de jardim : Jardim Terapêutico

   



jardim de quioto



 


Que contemplar a beleza é terapêutico eu já sabia, não é a toa que passo boa parte do dia exercitando esta terapia, nisso me ajuda muito o material que elaboro para os "Jardins de Agharta". Agora, os profissionais de saúde descobriram este fato e estão criando os chamados "Jardins Terapêuticos" que devem ser localizados em hospitais, casas de repouso e demais locais dedicados ao tratamento de pessoas.

 Se é importante para ajudar na recuperação da saúde, com maior probabilidade ainda, serão importantes na prevenção ou seja para ajudar as pessoas a permanecerem saudáveis. Nisto também é importante ouvir boa música. Aliás tudo que estimula positivamente nossos sentidos colabora na preservação de nossa saúde.

Aqueles que estão trabalhando na criação de jardins terapêuticos (já é uma prática utilizada na Europa e Estados Unidos e agora também chegando ao Brasil) destacam a importância de compor estes espaços com ervas aromáticas medicinais, flores perfumadas (que atraem pássaros e borboletas), locais de descanso com cadeiras, e pequenos lagos e cascatas pois o som da água também é bastante relaxante e apropriado para meditação (a meditação, atualmente, é considerada por profissionais de saúde, elemento também importante na preservação e/ou recuperação da saúde). 

O perfume das plantas e o canto dos pássaros, combinado ao barulho da água corrente, despertam a visão, a audição e o olfato, provocando o que os especialistas chamam de distração positiva.

Naomi Sachs, da empresa americana Landscapes Therapeutic (empresa especializada no desenvolvimento deste tipo de jardins), disse em entrevista à revista ISTO É Independente, que: "Quando olhamos para uma cena agradável, nossos sentidos são envolvidos positivamente".

Enfim, Jardins Terapêuticos são áreas projetadas para proporcionar bem estar e contribuir para recuperar a saúde de determinado público (crianças ou adultos doentes por exemplo).

Convido os meus leitores que certamente gostam do espetáculo visual dos jardins de Agharta a fazerem periodicamente visitas a jardins que contenham estes componentes terapêuticos (infelizmente, virtualmente, não podemos brindá-los ainda com estímulos olfativos) que certamente se beneficiarão muito com este hábito positivo. Se tiverem a possibilidade de construírem um espaço com estas características em suas casas ainda será melhor pois além da terapia passiva da contemplação estarão também usufruindo da terapia ativa da jardinagem.






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