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"Jardim botanico poa1" por Tetraktys - Obra do próprio. Licenciado sob CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jardim_botanico_poa1.jpg#mediaviewer/File:Jardim_botanico_poa1.jpg
Autor: Tetraktys
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jardim_botanico_poa2.jpg
"Casal de cisnes no lago do Jardim Botânico de Porto Alegre - RS 2012-07-22 15.16.30" por Stuckkey -
Obra do próprio. Licenciado sob CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons -
O projeto para um jardim botânico em Porto Alegre remonta ao início do século XIX, quando Dom João VI, depois de criar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, enviou mudas para Porto Alegre a fim de estabelecer um outro parque semelhante na cidade. Infelizmente estas mudas não chegaram à capital, permanecendo retidas em Rio Grande, onde foram plantadas. Em seguida o agrônomo Paulo Schoenwald doou um terreno ao governo do estado para criar-se uma área verde nestes moldes, mas igualmente o projeto não frutificou.
Uma terceira tentativa seria feita em 1882, quando o vereador Francisco Pinto de Souza apresentou uma proposta de aproveitamento científico da área então conhecida como a Várzea de Petrópolis, que previa um jardim e um passeio público. Considerado utópico, o plano foi arquivado e adormeceu por décadas, só voltando a ser discutido em meados do século XX.
Em 1953 a lei 2.136 autorizou o alienamento de uma área de 81,57 ha, dos quais 50 ha ficariam destinados à criação de um parque ou jardim botânico. Uma comissão foi formada para elaborar o projeto, e dentre seus membros foi destacado o professor e religioso Irmão Teodoro Luís para coordenar os trabalhos de implantação, que iniciaram em 1957 com o plantio das primeiras espécies selecionadas: uma coleção de palmeiras, coníferas e suculentas. Quando aberto ao público, em 10 de setembro de 1958, já dispunha de uma coleção de quase 600 espécies.
Pouco depois, em 1962, foi inaugurada a estufa para os cactos, e na década de 1970 o jardim botânico foi integrado à Fundação Zoobotânica, junto com o Parque Zoológico e o Museu de Ciências Naturais. Nesta época se iniciou a coleção de arbóreas, com ênfase nas famílias de importância ecológica (Myrtaceae, Rutaceae, Myrsinaceae, Bignoniaceae, Fabales, Zingiberales, entre outras), grupos temáticos (condimentares e perfumadas) e formações florestais típicas do estado, e se lançou um programa de expedições de coleta de espécimes e sementes.
Um projeto vinculado ao Programa Pró-Guaíba possibilitou na década de 1990 um melhoramento na infra-estrutura do Jardim Botânico, quando foram construídos viveiros para bromélias, orquídeas, suculentas, lianas e cactos, e foram realizadas reformas no centro de visitantes e na administração, além da criação de um Banco de Sementes.
Fonte: Wikipédia, Google Images
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